We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

R$ 00​,​66 (EPorra)

by Farme&Hixizine

/
  • Streaming + Download

    Purchasable with gift card

     

1.
pi.a.no1 sm (ital piano) Mús 1 Instrumento composto de uma grande caixa sonora, com um sistema especial de cordas e teclado. 2 Pianista de uma orquestra. P.-bar: bar com música de piano. Pl: pianos-bares. P. de armário: piano cujas cordas e tábua de harmonia estão colocadas verticalmente. P. de cauda: piano cujas cordas e tábua de harmonia estão colocadas horizontalmente. P. de cuia: instrumento musical de percussão, espécie de chocalho, oriundo da África, usado nos candomblés. P. de gabinete: V piano vertical. P. de grande cauda: aquele cuja cauda é de grandes proporções. P. de meia cauda: aquele cuja cauda é de proporções médias. P. vertical: aquele cujas cordas estão colocadas verticalmente. Tocar piano: a) executar músicas ao piano; b) gír: furtar. *** Eu entendo esse esmalte todo no teu olhar E os meus dentes são mansos, rimam com a tua luta de cada dia. E esses pentes tão velhos, perecendo da nossa alergia. A gangorra do agreste madrugadas ilumina. O teu nome é bonito e o instante nos petrifica Em estátuas de gozo - e fica e fica e fica... Mas a música tá alta, e essa porra batendo, Teu sorriso mistério, meu sorriso sedento (Esse louco do piano parece que tá me seguindo) Eu gostei muito dessa tua cabeça, Eu queria ser essa tua cabeça, Vamo embora requebrar essa nossa cabeça... Tirem suas dores eretas das minhas sombras vazias, Fui eu quem bagunçou a parede que os afligia... E o suor de mais tarde que espanta meu sono lá longe Abençoa a terra, pra além do envoltório horizonte; Abençoa a si mesma, e aos outros emancipa Em um gesto solidário, um suspiro baixinho. Cês tão indo embora da minha cova aberta, dessa lágrima torta, tão feliz no inferno - Nenhum verbo de aço vem me sacudir. Eu gostei muito dessas duas cabeças, Eu queria ter essas suas cabeças, Eu devia arrancar essas suas cabeças.
2.
Juão 03:20
Juão, quero ouvir os teus vermelhos Agudos e absurdos De dentro do teu pulmão Quero que me ensine A calma sem ressalva diante do É que seu passo é muito largo E o compasso é muito curto Pra nós dois. Céu azul escuro inteiro no seu copo Seus olhos escuros crescendo Sem foco. E hoje de manhã quando acordei Eu vi que não vai ter O blues do Coltrane.
3.
Inverno15 04:12
Ergam os cartazes, mostrem vidas - Algarismos murchos pouco abaixo; Toquem marchas surdas nas vitrines, Quebrem as vitrines descartáveis. Ataquem quando estiverem dormindo, Lambuzem essas salas enfeitadas, Saiam com enfeites subversivos, amplifiquem as velas das miragens. .*** Tia, enquanto eras golpeada por um mundo que mentia Tomamos as tuas praças favoritas. Venha agonizar conosco! Temos música, é bem pouco, Dividimos com você se for pra te ver sorrir. Venha, antes que o inferno apague, Que as baratas e os abades Se enjoem dessa dor. *** Histéricos os muros que dividem, Histéricas as vidas que se abrem E fogem da miséria reprimida... E tramam novas guerras nos asfaltos. Queimamos a Augusta e a Angélica Ensinamos os cantos pros fantasmas - E os rostos-cemitério nos ouviam E abocanhavam tudo que sobrava. *** E agora, que eu hesito em caminhar por mistérios conhecidos E me canso de olhar a estrela, Dorme, que eu nunca vou te acordar Sonha com uma pátria grande Se esfarelando no ar... E que o pântano envolva teu bercinho E que tudo fique opaco Pra gente nunca enxergar!
4.
car.ne sf (lat carne) 1 Tecido muscular do homem e dos animais. 2 Parte vermelha dos músculos. 3 Tecido muscular dos animais terrestres que serve para a alimentação do homem: carne de vaca, carne de porco. 4 Natureza humana, do ponto de vista da sensibilidade: A carne é fraca. 5 Consanguinidade. 6 Concupiscência. 7 Polpa comestível dos frutos; mesocarpo. sm Reg (Rio de Janeiro) gír Ricaço ignorante ou mal-educado. C.-branca: a de galinha, peru etc. C. de cordão: a que se tira de entre as nádegas e coxas da vaca, atrás do úbere. C. de criação: carne de gado caprino ou lanígero. C. de fumeiro: a que é preparada para ser exposta ao fumeiro. C. de minha carne: minha mulher. C. de pescoço, pop: pessoa implicante, difícil de ser compreendida (provém esta expressão do fato de ser a carne de pescoço a mais dura). C. de sol: carne de vaca ligeiramente salgada e seca ao sol; charque, carne-seca, carne de vento, carne do ceará, carne do sertão. C. de vaca: a) pop: coisa muito comum, diária, comezinha; b) Bot: planta estiracácea (Styrax leprosum), que pode ser arbusto ou árvore e produz madeira branca e macia, de várias aplicações, inclusive pasta para papel; c) Bot: árvore proteácea (Rhopala elegans), também chamada catucaém; d) Bot: árvore da família das Oleáceas (Linociera mandiocana); e) Bot: o mesmo que mata-olho, acepção 4; f) Bot: o mesmo que carvalho-do-brasil. C. de vento: o mesmo que carne de sol. C. do ceará: o mesmo que charque, carne-seca, jabá, carne de sol. C.-do-sertão: carne de sol. C. do sul: carne-velha. C.-esfoladiça: carne de carneiro, chibato etc. C. esponjosa: excrescência carnuda, nos dentes cariados, consequente da hipertrofia da polpa, ou resultante da invaginação do ligamento alveolodentário ou da gengiva por uma abertura acidental ou patológica no soalho da câmara pulpal dos molares. C. estufada: carne assada em estufa ou em vaso fechado. C. fresca: defunto recente. C. morta: diz-se de qualquer parte do corpo privada de calor ou de movimento. C. para canhão: soldado raso (consideração maliciosa). C.-quebrada: entorse, miosite; alquebramento de força física. C.-seca: carne salgada e seca ao sol; carne de sol, carne-do-ceará, charque. C.-velha: charque. C.-verde: carne não salgada, no estado em que é comumente vendida nos açougues. C. viva: o tecido muscular, posto a descoberto. Em carne e osso: em pessoa. Estar por cima da carne seca: estar em prosperidade ou em boa situação. Unha com carne: duas pessoas muito amigas. *** É carne Que te chama à noite, É carne Que sai do açoite, É carne Que cai da calha, É carne Sangue no solo, É carne E você não perguntou. Devia parar de ler Essas coisas antes de dormir Porque se apaga a luz E qualquer coisa seduz no escuro

credits

released November 18, 2015

license

all rights reserved

tags

about

Farme&Hixizine São Paulo, Brazil

contact / help

Contact Farme&Hixizine

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like Farme&Hixizine, you may also like: